segunda-feira, 9 de agosto de 2010

God save Lucas Celebridade


Baboseira repentina? Muso de 15 minutos? Conheço Lucas Celebridade já faz dois anos. No trabalho, acessávamos quase diariamente seu blog: coluna social, denúncia social (olha a casa dele, mané) e bizarrice sensual. E ríamos porque Lucas Brito sempre soube tirar proveito de seu personagem.

Quando o entrevistamos, creio que o segundo blog a fazê-lo, bem antes de ele ser holofotado, para usar um de seus neologismos preferidos, Lucas só foi agradecimentos pelo espaço concedido. Não importava o sarro, o escárnio, o deboche de meia dúzia de gente do Sudeste criada a ovomaltino e leite com pera. No MSN (desde então ele vive mandando seus novos ensaios pelo messenger, além de perguntar por Rodolfo Viana, se ele realmente existe), ele sempre foi simpatia pura, mesmo quando passava dos limites com suas fotos de sunga branca. (risos contrangidos)

Mas talvez a coisa mais legal que ele fez foi dedicar todo um ensaio, inédito, a uma festa em São Paulo realizada por pessoas que ele nunca viu pessoalmente. Lucas encarnou o plástico bolha, cujas fotos foram exibidas na festa homônima (Bela Cintra com Fernando de Albuquerque, 2009). Vernissage, praticamente.Luzes estrambólicas ele refletiam no plástico bolha, que cobria toda a pista de dança

Não satisfeito, ele abriu espaço em seu blog, dedicado até então a seus amigos, conhecidos, colegas e concidadãos de Luzilândia, para essa gente esquisita de São Paulo, bêbados do Baixo Augusta, jornalistas e designers excêntricos, universitários sujos, escritores malditos, bandas de garagem, junkies, pré-hipsters, ex-hippies, pseudoyuppies. Pessoas tão diferentes quanto às retratadas em seu blog.

Ele nos deu espaço, rindo do outro lado do computador, divertindo-se com a coisa toda.

E prometeu comparecer, em carne, osso e sensualização, à próxima festa do plástico bolha. (que vai rolar, juro)

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