Entrevista: Felipe Dylon, o Sansão de dreadlocks

Foto tirada do maneiríssimo Porra, Felipe! mostra Dylon em nova fase: algo meio Dire Straits/Peter Tosh/Away de Petrópolis

Felipe voltou. Bom, de um jeito diferente, como os sites e revistas de fofoca (e alguns blogs de qualidade duvidosa) se deleitaram no ano passado. Muito se especulou sobre o novo visual, o sumiço, o cabelo, er, pesado do músico ex-adolescente carioca mais querido dos anos 00.

Estaria ele usando psicotrópicos? Estaria numa eterna larica? Estaria Felipe crescendo e amadurecendo, encontrando seu eu interior? Estaria ele se dedicando a causas nobres n’algum rincão internacional?

Ansiosos e curiosos, nós fomos falar com ele. O cara concedeu a entrevista maneiríssima a seguir, dizendo que seu retorno quase triunfal se deve basicamente aos dreadlocks. Sim, os novos cabelos são a força de sua nova fama! Desbunde-se:

SUCEÇO - Por que você andou sumido?
FELIPE DYLON - Eu estava preparando meu novo disco.

Ç - Não foi para preparar o novo visual? (imagino que ele dê um certo trabalho)
Também (risos sinceros)

Ç - Qual sua técnica para manter os dreads?
Lavar sempre com xampu neutro.

Ç – Esta é uma pergunta de um leitor nosso que é seu fã: qual é o pente que te penteia?
Não tem. (risos descontraídos)

Ç – Vamos falar de fama. Suas fotos mais recentes causaram certo alvoroço, especialmente na internet, em um público que tradicionalmente não era o seu, suponho. Meio que de repente, mulheres mais velhas, gays, hypes, formadores de opinião e tuiteiros fashion começaram a acompanhar sua carreira. Em São Paulo, por exemplo, festas descoladas em lugares diferenciados têm tocado algumas músicas suas, o que não ocorria antes. A que você atribui esse, digamos, novo e diferente sucesso?
Aos dreadlocks!!!

Ç – Algumas dessas fotos suas na internet mostram um Felipe Dylon sempre rodeado de pessoas do bem - famosas ou não - se divertindo a valer. Você é bem quisto nas suas rodinhas?
São todos amigos. Respeito muito.

Ç - Nessas mesmas fotos, a galera costuma fazer símbolos com as mãos, às vezes deveras distantes do clássico "hangloose" . Qual é o jeito Felipe Dylon de posar com as mãos para uma foto?
Surfando dentro de um tubo com as mãos pra trás.

Ç - Irado! Mas e aí, você ganhou peso?
Sim, estou com 10 quilos a mais do que pesava 2 anos atrás.

Ç – Você mencionou disco novo, eu acho. Pretende mudar de estilo musical?
É. Quero misturar um pouco de rap, samba e soul ao meu trabalho.


Ç – Correto. Há um vídeo que ficou famoso com um cover caseiro de Iron Maiden. Só para confirmar, era você mesmo?
Sim!

Ç - Você é do metal, então?
Ouço e sou fã.

Ç – Para que banda grande de metal gostaria de abrir um show?
Scorpions!

Ç – Ainda sobre música. O que acha das comparações da imprensa especializada entre você e a Mallu Magalhães?
Acho boa. Ela é legal e tem músicas legais.

Ç – Quem é aquela sua namorada?
Ela se chama Mariana Fusco.

Ç - Há quanto tempo estão juntos?
Há quase um ano.
Ç – Bacana. Pretendem se casar ou só aquela de curtir o dia a dia, o que rolar, rolou?
Pretendo as duas coisas: se rolar, rolou, e me casar um dia com ela.

Ç - Você já viu um tumblr (espécie de fotolog metido a besta) de humor chamado Porra, Felipe? O que você achou dele? (não, não temos nada a ver com isso)
Já vi, sim. Achei irado.

Ç – Nós achamos maneiríssimo. Valeu pela entrevista, Felipe!
Valeu, muito obrigado e um abraço!

(entrevista concedida na brodagem a Felipe @vandeursen)


Ainda tem um pingue-pongue com o “muso do verão”. Se liga, parceiro